Gostava de livros, achava-os lindos! Queria um quarto atopetado deles...
Chegou a ler alguns, nem todos por completo.
Admirava os grandes escritores e também os grandes leitores. No fundo, queria ser um pouco dos dois.
Não gostava de estudar, mas sempre se deu bem nos estudos.
Fazia a faculdade que queria, mas sempre sonhou com a música, com a arte. Talvez se descobrisse algum dom, deixaria tudo para viver entre dó, ré, mi, fá, só, lá, sis...
Já tinham-se passado alguns anos e ela sonhava em viver outros mais. Seria demais pedir um século de vida, ela só queria mais um tempo para viver o que tinha pela frente e o que ainda não tinha vivido.
Olhava para trás e via muita coisa que deixou de viver, mas também muita coisa que viveu. Olhava para o futuro e não achava impossível resgatar velhos sonhos, buscar o que não tinha vivido antes...
Talvez alguém ousaria dizer-lhe: está muito velha para isso! Faça coisas de acordo com sua idade!
Ela com certeza daria risos. Quem disse que existe idade para vibrar de alegria, pular de emoção e rir até fazer xixi nas calças? Que existe idade para tomar banho de chuva, correr atrás de um sonho, brincar de faz de conta?
Somos crianças brincando de ser adultos ou adultos brincando de ser crianças?
Ela não acreditava em príncipe encantado, não vivia num conto de fadas, mas queria casar um dia.
Queria ser independente, mas também queria alguém para caminhar de mãos dadas, dividir sua vida com outra pessoa, semear e colher, aprender e ensinar, crescer e amar, tudo com alguém.
Desejava do fundo do coração, mesmo sabendo que o amanhã é tão incerto.
Queria ir além do complementar, queria somar.
Ela acreditava, ela amava...
Não queria perfeição, mas tentava melhorar.
Ah, e o tempo do verbo muda o sentido, e como muda!
Chegou a ler alguns, nem todos por completo.
Admirava os grandes escritores e também os grandes leitores. No fundo, queria ser um pouco dos dois.
Não gostava de estudar, mas sempre se deu bem nos estudos.
Fazia a faculdade que queria, mas sempre sonhou com a música, com a arte. Talvez se descobrisse algum dom, deixaria tudo para viver entre dó, ré, mi, fá, só, lá, sis...
Já tinham-se passado alguns anos e ela sonhava em viver outros mais. Seria demais pedir um século de vida, ela só queria mais um tempo para viver o que tinha pela frente e o que ainda não tinha vivido.
Olhava para trás e via muita coisa que deixou de viver, mas também muita coisa que viveu. Olhava para o futuro e não achava impossível resgatar velhos sonhos, buscar o que não tinha vivido antes...
Talvez alguém ousaria dizer-lhe: está muito velha para isso! Faça coisas de acordo com sua idade!
Ela com certeza daria risos. Quem disse que existe idade para vibrar de alegria, pular de emoção e rir até fazer xixi nas calças? Que existe idade para tomar banho de chuva, correr atrás de um sonho, brincar de faz de conta?
Somos crianças brincando de ser adultos ou adultos brincando de ser crianças?
Ela não acreditava em príncipe encantado, não vivia num conto de fadas, mas queria casar um dia.
Queria ser independente, mas também queria alguém para caminhar de mãos dadas, dividir sua vida com outra pessoa, semear e colher, aprender e ensinar, crescer e amar, tudo com alguém.
Desejava do fundo do coração, mesmo sabendo que o amanhã é tão incerto.
Queria ir além do complementar, queria somar.
Ela acreditava, ela amava...
Não queria perfeição, mas tentava melhorar.
Ah, e o tempo do verbo muda o sentido, e como muda!
*Rosi =}
Nenhum comentário:
Postar um comentário