No celular, a música do mês sinaliza, é Ele! a sua espera no portão.
Ela desce às pressas as escadas, sedenta de alguns momentos de paraíso em meio ao inferno.
Abraços feitos pedaços do céu, beijos que alimentam, amor que cura.
Os mesmos lábios molhados do recém encontro, segredam agora encândalos ao pé do ouvido, palavras fora de moda sussurradas veementemente.
Mal sabiam que a aliança um dia achada pelas ruas mal pavimentadas desta cidade, por anos feita pingente pelo mocinho, correspondia à medida exata do dedo anelar da pequena mão direita da mocinha.
Ao experimentá-la, eis que ela fez-se Cinderela, às avessas...
Neste exato instante, discretamente as estrelas brilharam mais intensamente no céu mal iluminado da cidade.
Rosi*Alves
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