segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ana consigo mesma: há dentro de mim uma paz que não condiz com o caos que familiarmente me cerca. E num salto, concluiu: esse absurdo deve-se ao fato de eu estar sendo fiel à mim mesma.
Ana, que é Clara, tomada por tamanha lucidez, julgou ensaiar sobre a cegueira ao olhar o céu branco como o leite derramado outrora, perguntando-se o que foi feito do azul e da descontinuidade das nuvens!?
Mas, rompendo com o branco ofuscante, o sol reapareceu para avisá-la de que não estava delirando. É que costuma-se chamar de delírio o que se vê quando (quase) ninguém vê.
Regra e exceção são dois lados de uma mesma moeda chamada ruptura.
A vida? é des-c o n t í n u a.


(RosiAlves)

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