O querer é invasivo, nunca pede permissão.
É imersão, nunca superficial.
Depois de invadir, ir fundo...transborda.
O querer não cabe no que somos, no que sentimos.
O querer é quando presenteamos o outro com o que ele significa para nós.
É gratuito, espontâneo. A gente não escolhe, acontece...
O querer é uma extensão de nós que tem urgência de ser-com-o-outro.
E tantos e distintos quereres co-habitam um só ser, que é impossível não querer viver tantas afetações diluídas em afetos, espalhadas pelos quatro cantos dos sem cantos por onde transito.
O querer eu já nem sei das quantas por aí enraizou, faz morada em mim como se fosse o proprietário.
Renova meus sentidos de ser e estar nesse mundo.
Faz mundo e emudece...
Des-faz para re-fazer...
Não tem nome, rosto... é atemporal. Quando vi, já foi! Quando fui, já era...
Sou toda coração, que sina a minha!
Rosi
2 comentários:
Bah, tu descreveu certinho... exatamente como tb acho. Pena que o nosso querer nunca é igual ao querer do outro. é meio injusto...
te favoritei!
Beijos
é, tem isso do querer do outro... ;x
volte sempre ;)
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